É interessante a maneira como certas pessoas conseguem gerir relações sociais com outras de temperamentos diversificados. Existem várias fórmulas para tal, mas o importante é usar os caminhos menos sinuosos de modo a não desistirmos do desafio de mantermo-nos em harmonia com os nossos próximos.
Quando se troca de impressões sobre qualquer mantéria, seja ela de caráceter político, religioso, familiar, profissional, cultural, etc. podemos verificar duas situações a destacar. Em primeiro lugar temos um cenário no qual vigoram negociações através das quais cada um dos intervenientes faz se valer pelos seus argumentos para fazer valer as suas convicções ou ideias. Neste processo de negociação, o lema consinste em trazer argumentos mais plausíveis possível para convencer aos outros a aceitar e concordarem com o ponto de vista ou ideia a ser partilhada. Neste caso vertente, os negociadores podem terminar com a troca de impressões convencidos que estavam errados pensando de uma ou de outra maneira e simultaneamente assimilando uma nova perspectiva de encarar a realidade que foi alvo de discução. Isso passa pela forma como ambos concordam em fazer uso da capacidade argumentativa para trocarem de impressões.
Em segundo lugar temos um outro cenário de troca de impressões no qual está ausente a negociação, sendo esta substituida pela imposição dos ideais ou convicções. Normalmente esta fase segue-se a falta de argumentação suficiente para fazer valer o nosso ponto de vista durante a troca de impressões. Nesta fase vive-se um cenário em que impera a dissonância cognitiva. Este conceito introduzido por Leon Festinger, um psicólogo por excelência, explica que a ausência da consonância cognitiva da lugar a dissonância cognitiva. Por outras palavras isto significa que o indivíduo esterioriza comportamentos resultantes de um conflito psicológico de duas ideias contraditórias. Por exemplo o indivíduo pode reconhecer que o seu argumento não é válido para o caso em questão, mas desenvolver uma atitude que oculta tal reconhecimento. Em situações do género é comum insistir na ideia errada impondo-a a todo o custo.
Quando os argumentos esgotam-se no processo negocial da troca de impressões, a única forma para fazer valer as nossas ideias é através da imposição. Na limitação de fazé-lo com recurso a violência física, o actor padecente da dissonância cognitiva pode fazer recurso a elevação do tom das suas palavras e em certos casos fazer recurso a expressões carregadas de tonalidades violentas. A ideia por detrás desta acção é simplesmente impôr as suas convicções e ideias, pela tonalidade agressiva usada durante a troca de impressões. Mas é importante notar que isto acontece como resultado da escacez de argumentos necessários para negociar no sentido de fazer valer as nossas convicções.
A dissonância cognitiva muitas vezes resulta de constrangimentos sociais nos quais os actores sociais se encontram. Outrossim ela serve de um atídoto social no sentido de mitigar os efeitos do constrangimento sofrido pelo indivíduo. Por exemplo numa relação entre Docente e discente, em que este último discorda com a explicação dada pelo outro - pouco informado - sobre a matéria, pode dispoletar no Docente uma crise de dissonância cognitiva. Constrangido pela situação em que o discente convenceu-lhe do seu erro recorrendo a uma argumentação plausível o docente pode desenvovler uma atitude meio violenta na sua expressividade como forma de fazer valer a sua autoridade na sala de aulas. Reconhecendo estar errado o docente recusa-se a esteriorizar tal sentimento, preferindo impor o seu posicionamento fazendo recurso a violência das palavras pela tonalidade com que as imprega durante a troca de impressões. O que está em causa é a sua autoridade de docente. Neste caso a dissonância congnitiva é para ele um meio para se livrar do constrangimento a que se encontra submerso. No lugar desta díade – Docente versus discente – poderiamos buscar muitos outros exemplos nos quais ocorrem cenários identicos. Estamos a falar da relação entre pais e filhos, os Casais, relações de amizade, vizinhança, chefe e subordinado, entre outras.
Uma troca de impressões harmoniosa caracteriza-se pela sincronização do enfoque a ser discutido. Por outras palavras, ambos os intervenientes têm a consciência de estarem a discutir a mesma temática usando apenas argumentos diferentes um do outro com vista a atingir um fim – convencer ao interlocutor a concordar com o seu ponto de vista. A desarmonia surge porém com o irromper da dissonância cognitiva num dos interlocutores. Dependendo da forma como ela se manifesta, pode de algum modo desviar o enfoque ora abordado, para um outro radicalmente diferente do primeiro. Nesse caso a desarmonia na troca de impressões ocorre quando os intervenientes deixam de focar sobre a mesma temática, ou simplesmente quando ambos desviam-se desta para uma outra, na qual se distanciam da argumentação para atingir o fim visado.
Conforme deixamos transparecer logo de início, constitui um grande desafio gerir uma troca de impressões de forma armoniosa perante um surto de dissonância cognitiva. O importante neste caso é saber identificar o cenário; posto isto cabe a cada um fazer uso dos seus valores (ético-morais) para dar prosseguimento a interação com a outra parte alimentando ou desencorajando o conflito. É da maneira como gerimos estes momentos que surge a personalidade com a qual seremos identificados no dia-após-dia.
Quando se troca de impressões sobre qualquer mantéria, seja ela de caráceter político, religioso, familiar, profissional, cultural, etc. podemos verificar duas situações a destacar. Em primeiro lugar temos um cenário no qual vigoram negociações através das quais cada um dos intervenientes faz se valer pelos seus argumentos para fazer valer as suas convicções ou ideias. Neste processo de negociação, o lema consinste em trazer argumentos mais plausíveis possível para convencer aos outros a aceitar e concordarem com o ponto de vista ou ideia a ser partilhada. Neste caso vertente, os negociadores podem terminar com a troca de impressões convencidos que estavam errados pensando de uma ou de outra maneira e simultaneamente assimilando uma nova perspectiva de encarar a realidade que foi alvo de discução. Isso passa pela forma como ambos concordam em fazer uso da capacidade argumentativa para trocarem de impressões.
Em segundo lugar temos um outro cenário de troca de impressões no qual está ausente a negociação, sendo esta substituida pela imposição dos ideais ou convicções. Normalmente esta fase segue-se a falta de argumentação suficiente para fazer valer o nosso ponto de vista durante a troca de impressões. Nesta fase vive-se um cenário em que impera a dissonância cognitiva. Este conceito introduzido por Leon Festinger, um psicólogo por excelência, explica que a ausência da consonância cognitiva da lugar a dissonância cognitiva. Por outras palavras isto significa que o indivíduo esterioriza comportamentos resultantes de um conflito psicológico de duas ideias contraditórias. Por exemplo o indivíduo pode reconhecer que o seu argumento não é válido para o caso em questão, mas desenvolver uma atitude que oculta tal reconhecimento. Em situações do género é comum insistir na ideia errada impondo-a a todo o custo.
Quando os argumentos esgotam-se no processo negocial da troca de impressões, a única forma para fazer valer as nossas ideias é através da imposição. Na limitação de fazé-lo com recurso a violência física, o actor padecente da dissonância cognitiva pode fazer recurso a elevação do tom das suas palavras e em certos casos fazer recurso a expressões carregadas de tonalidades violentas. A ideia por detrás desta acção é simplesmente impôr as suas convicções e ideias, pela tonalidade agressiva usada durante a troca de impressões. Mas é importante notar que isto acontece como resultado da escacez de argumentos necessários para negociar no sentido de fazer valer as nossas convicções.
A dissonância cognitiva muitas vezes resulta de constrangimentos sociais nos quais os actores sociais se encontram. Outrossim ela serve de um atídoto social no sentido de mitigar os efeitos do constrangimento sofrido pelo indivíduo. Por exemplo numa relação entre Docente e discente, em que este último discorda com a explicação dada pelo outro - pouco informado - sobre a matéria, pode dispoletar no Docente uma crise de dissonância cognitiva. Constrangido pela situação em que o discente convenceu-lhe do seu erro recorrendo a uma argumentação plausível o docente pode desenvovler uma atitude meio violenta na sua expressividade como forma de fazer valer a sua autoridade na sala de aulas. Reconhecendo estar errado o docente recusa-se a esteriorizar tal sentimento, preferindo impor o seu posicionamento fazendo recurso a violência das palavras pela tonalidade com que as imprega durante a troca de impressões. O que está em causa é a sua autoridade de docente. Neste caso a dissonância congnitiva é para ele um meio para se livrar do constrangimento a que se encontra submerso. No lugar desta díade – Docente versus discente – poderiamos buscar muitos outros exemplos nos quais ocorrem cenários identicos. Estamos a falar da relação entre pais e filhos, os Casais, relações de amizade, vizinhança, chefe e subordinado, entre outras.
Uma troca de impressões harmoniosa caracteriza-se pela sincronização do enfoque a ser discutido. Por outras palavras, ambos os intervenientes têm a consciência de estarem a discutir a mesma temática usando apenas argumentos diferentes um do outro com vista a atingir um fim – convencer ao interlocutor a concordar com o seu ponto de vista. A desarmonia surge porém com o irromper da dissonância cognitiva num dos interlocutores. Dependendo da forma como ela se manifesta, pode de algum modo desviar o enfoque ora abordado, para um outro radicalmente diferente do primeiro. Nesse caso a desarmonia na troca de impressões ocorre quando os intervenientes deixam de focar sobre a mesma temática, ou simplesmente quando ambos desviam-se desta para uma outra, na qual se distanciam da argumentação para atingir o fim visado.
Conforme deixamos transparecer logo de início, constitui um grande desafio gerir uma troca de impressões de forma armoniosa perante um surto de dissonância cognitiva. O importante neste caso é saber identificar o cenário; posto isto cabe a cada um fazer uso dos seus valores (ético-morais) para dar prosseguimento a interação com a outra parte alimentando ou desencorajando o conflito. É da maneira como gerimos estes momentos que surge a personalidade com a qual seremos identificados no dia-após-dia.