Na oração de sapiência os intelectuais procuram demonstrar a sua sabedoria, dentro da comunidade académica e aos demais interessados em partilhar dessa sabedoria. O conceituado escritor moçambicano, Mia Couto, é também um intellectual, razão pela qual foi a sua vez de receber o convite para dar uma oração de sapiência no ISCTEM. O seu discurso foi longo mas objectivo. Foi daqueles discursos que põe o dedo na ferida dos outros. E nesse caso muitos foram lesados.
Como se não bastasse, não faltaram reações. Neste momento há quem lhe começa a chamar de racista pelo discurso que apresentou. O ponto fulcral em que se apoiam os que lhe acusam de racista, prende-se com a forte aversão que o ilustre escritor tem face ao conservadorismo extremo. No seu ver este conservadorismo à que nos apegamos hoje, não nos leva ao desenvolvimento do país, e no lato sensus, poderiamos dizer de África. Eu pessoalmente concordo com ele.
Se ele é racista, não será pelo discurso que apresentou durante a oração de sapiência. Será portanto por outros motivos. O que realmente aconteceu é que muitos saíram lesados com as verdades que o Mia lançou para o ar. Como é de habitual, nós os moçambicanos não gostamos de ver alguém que pensa diferente de nós. Quando surge um deles, começamos a procurar um ponto qualquer para o atacar. Ou porque ele mazione e é feiticeiro; ou porque é da Renamo e esses tipo nunca têm ideia; ou porque é branco e logo é racista; ou porque é chingondo e esses não são civilizados, e por aí em diante.
Por mim, o Mia Couto não tem culpa de ser branco. Ele é moçambicano e tem o direito de exprimir as suas ideias. Os ataques pessoais que lhe foram feitos não têm um suporte lógico, razão pela qual considero que tenham sido feitos emotivamente.
Para desenvolvermos o nosso país devemos começar a aceitar críticas positivas, e mudarmos a nossa maneira de pensar como bem disse o nosso escritor.
Como se não bastasse, não faltaram reações. Neste momento há quem lhe começa a chamar de racista pelo discurso que apresentou. O ponto fulcral em que se apoiam os que lhe acusam de racista, prende-se com a forte aversão que o ilustre escritor tem face ao conservadorismo extremo. No seu ver este conservadorismo à que nos apegamos hoje, não nos leva ao desenvolvimento do país, e no lato sensus, poderiamos dizer de África. Eu pessoalmente concordo com ele.
Se ele é racista, não será pelo discurso que apresentou durante a oração de sapiência. Será portanto por outros motivos. O que realmente aconteceu é que muitos saíram lesados com as verdades que o Mia lançou para o ar. Como é de habitual, nós os moçambicanos não gostamos de ver alguém que pensa diferente de nós. Quando surge um deles, começamos a procurar um ponto qualquer para o atacar. Ou porque ele mazione e é feiticeiro; ou porque é da Renamo e esses tipo nunca têm ideia; ou porque é branco e logo é racista; ou porque é chingondo e esses não são civilizados, e por aí em diante.
Por mim, o Mia Couto não tem culpa de ser branco. Ele é moçambicano e tem o direito de exprimir as suas ideias. Os ataques pessoais que lhe foram feitos não têm um suporte lógico, razão pela qual considero que tenham sido feitos emotivamente.
Para desenvolvermos o nosso país devemos começar a aceitar críticas positivas, e mudarmos a nossa maneira de pensar como bem disse o nosso escritor.
2 comments:
Mia Couto é um homem sério, e merece o nosso apreço. é preciso coragem para mudar a Àfrica que temos para à Àfrica que queremos.
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